sábado, 7 de fevereiro de 2015

EDUCAÇÃO AMBIENTAL SE ENSINA BRINCANDO


        A Educação Ambiental é necessária para indivíduos que ainda estão em processo de formação de valores, pois pode contribuir para uma mudança ou o direcionamento dos valores, e consequentemente, dinamizar a reprodução de valores integrativos. A prática da EA necessita de projetos complementares e atividades didáticas de campo para atingir seus objetivos. Somente com estas atividades práticas serão valorizados conceitos importantes para uma cidadania ambientalmente responsável (BREDA; PICANÇO, 2011).
        Aliando as potencialidades dos jogos, com os atuais objetivos da Educação Ambiental, acredita-se que, com os jogos amparados por uma metodologia, conteúdos e objetivos específicos para os objetivos da Educação ambiental possa trazer contribuições significativas para este campo de estudo e ação (BREDA; PICANÇO, 2011). Diante do citado segue abaixo exemplos de algumas metodologias lúdicas para o ensino da educação ambiental.





Referências:

BREDA, Thiara Vichiato; PICANÇO, Jeferson de Lima. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DE JOGOS: APRENDENDO DE FORMA PRAZEROSA E ESPONTÂNEA. II SEAT – Simpósio de Educação Ambiental e Transdisciplinaridade UFG / IESA / NUPEAT - Goiânia, maio de 2011. 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

AULA DE CAMPO: EROSÃO DO RIO POTY

A erosão é a forma mais prejudicial de degradação do solo. Além de reduzir sua capacidade produtiva para as culturas, ela pode causar sérios danos ambientais, como assoreamento e poluição das fontes de água. Contudo, usando adequados sistemas de manejo do solo e bem planejadas práticas conservacionistas de suporte, os problemas de erosão podem ser satisfatoriamente resolvidos (COGO; LEVIEN; SCHWARZ, 2003).

      A erosão hídrica pode manifestar-se de três formas principais: erosão laminar ou em lençol; ravinamentos; e sulcos ou voçorocas. A erosão laminar caracteriza-se pelo desgaste e arraste uniforme e suave em toda a extensão sujeita ao agente. A matéria orgânica e as partículas de argila são as primeiras porções do solo a se desprenderem, sendo as partes mais ricas e com maiores quantidades de nutrientes para as plantas (MAGALHÃES, 2001).




Referências:

COGO, N.P. R. LEVIEN; R. A. SCHWARZ. PERDAS DE SOLO E ÁGUA POR EROSÃO HÍDRICA INFLUENCIADAS POR MÉTODOS DE PREPARO, CLASSES DE DECLIVE E NÍVEIS DE FERTILIDADE DO SOLO. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcs/v27n4/a19v27n4.pdf 

 MAGALHÃES, R. A. EROSÃO: Definições, tipos e forma de controle. VII Simpósio Nacional de Controle de Erosão Goiânia (GO).  2001

AULA DE CAMPO: SANEAMENTO AMBIENTAL

Segundo OPAS (2007), saneamento básico é o conjunto de ações que se executam no âmbito do ecossistema humano para o melhoramento dos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, o manejo dos resíduos sólidos, a higiene domiciliar e o uso industrial da água, em um contexto político, legal e institucional no que participam diversos atores do âmbito nacional, regional e local. O estudo ressalta que este conjunto de ações mantém uma inter-relação permanente entre a gestão do saneamento básico e a saúde pública.  


 
Os problemas de saneamento ambiental refletem-se na saúde da população, nas inundações frequentes e na deterioração de um meio ambiente rico e diversificado em muitas regiões. Com o rápido crescimento do ambiente urbano, os problemas relacionados ao saneamento tendem a se agravar.



Faz-se necessária a busca da sustentabilidade para o desenvolvimento urbano, incluindo o acesso ao sistema de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, da drenagem urbana e da coleta, tratamento e disposição final adequada dos resíduos sólidos.
Devido a falta de uma gestão integrada do uso do solo e da infraestrutura, o atual cenário do desenvolvimento urbano tem provocado diversos impactos negativos sobre a população e o meio ambiente.
A poluição gerada por esta situação tem comprometido o abastecimento da água e o sistema de drenagem, criando condições para a proliferação de doenças, expondo a população a graves endemias como, por exemplo, a dengue.

Referências:

OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde nas Américas: 2007 Washington, D.C.: OPAS,© 2007. 2 v. (OPAS, Publicação Científica e Técnica, n. 622).

AULA DE CAMPO: POLUIÇÃO DOS RIOS

     A contaminação das águas naturais representa um dos principais riscos à saúde pública, sendo amplamente conhecida a estreita relação entre a qualidade de água e inúmeras enfermidades que acometem as populações, especialmente aquelas não atendidas por serviços de saneamento.
     Nos dias atuais, uma das grandes questões relativas à problemática ambiental diz respeito à preservação da água doce em quantidade e qualidade para o consumo humano atual e futuro. Os recursos hídricos superficiais e subterrâneos podem sofrer, em maior ou menor grau, contaminações pelos mais diversos poluentes. Dentre as principais fontes de contaminação dos recursos hídricos, encontram-se os resíduos das atividades industriais e agrícolas, além dos resíduos domésticos (MURATORI; ASSIS, 2007) 












Referências:

MURATORI. A.M.; ASSIS.F.O. POLUIÇÃO HÍDRICA POR DEJETOS DE SUÍNOS: UM ESTUDO DE CASO NA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE QUILOMBO, SANTA CATARINA. Revista Eletrônica Geografar, Curitiba, v.2, n.1, p.42-59, jan./jun. 2007

AULA DE CAMPO: EUTROFIZAÇÃO DO RIO POTY

     O rio Poty nasce no Estado do Ceará, pela junção dos riachos Santa Maria e Algodões sobre rochas cristalinas, pré-cambrianas, nas proximidades da cidade de Algodões indo ao norte, num percurso em torno de 105 km, até a cidade de Crateús (CE). Daqui, o rio segue para noroeste, por um trecho aproximado de 20 km, até receber, pela sua direita, o rio Jatobá, vindo do leste, partindo então, em direção leste-oeste, em um percurso de 20 km até a cidade de Ibiapaba. Nesta região elevada chamada Serra Grande esculpiu a sua entrada na Bacia Sedimentar do Parnaíba, até cruzar a fronteira entre o Estado do Ceará e Piauí. Neste Estado, o rio Poty continua para oeste até a cidade Olho D’ Água, onde muda sua direção para norte, por influências geoestruturais, recebendo pela margem direita do lado nordeste, o rio Macambira.
    No Brasil, e na maioria dos países em desenvolvimento, a maior parte do esgoto bruto é lançada sem nenhum tratamento prévio nos cursos de água. Esse grande aporte de matéria orgânica e poluentes tem sido relatado como o principal responsável pela eutrofização de uma grande variedade de ambientes aquáticos, gerando preocupação crescente pelo alto grau de poluição e contaminação em que se encontram, atualmente, lagos e outros ambientes continentais (TUNDISI, 2003).





     O aumento das concentrações de nitrogênio e fósforo são as principais causas da eutrofização em ecossistemas continentais, onde pode haver rápido desenvolvimento de algas e crescimento excessivo de plantas aquáticas, como cianobactérias e Eichhornia crassipes ou Pistia stratiotes, respectivamente (TUNDISI, 2003).






     Segundo SMITH & SCHINDLER (2009), a eutrofização pode levar à alteração no sabor, no odor, na turbidez e na cor da água, à redução do oxigênio dissolvido, provocando crescimento excessivo de plantas aquáticas, mortandade de peixes e outras espécies aquáticas, além do comprometimento das condições mínimas para o lazer na água.




Referências:

TUNDISI, J. G. Água no século 21: enfrentando a escassez. RIMA/IIE, 2003.
SMITH, V. H. & SCHINDLER, D. W. Eutrophication science: where do we go from here? Trends in Ecology and Evolution 24: 201-207. 2009.